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Casamento feliz

Faça com que o amor acorde de cara nova todas as manhãs.
De que adianta viver juntos se os assuntos que interessam ao esposo e a esposa, não são comuns?
O próprio fato de um ignorar o que o outro sente ou pensa, define e mede a distância que se abre entre os dois.
Quando há entre esposo e esposa uma ofensa nasce a ira e, como consequência, cerram-se as portas e o outro fecha-se no mutismo, apesar de se quererem bem! Um sabe que o outro sofre e os dois sabem que se amam e desejam sair do atoleiro no qual foram jogados pelo amor próprio. Quando um coração guarda uma afronta, basta que ocorra o mínimo para que surja desconfiança e o amor receba ferimentos.
Quando as iras não se manifestam, tendem a transformar-se em veneno e, sem sentir, convertemo-nos em seres solitários e magoados; parece-nos que estão contra nós e distorcemos as coisas. Interass-nos mais demonstrar que estamos com a razão do que fazer as pazes.
A ira e o mau-humor são um sofrimento que procede de uma ferida, a qual, por sua vez, é consequência de uma ofensa, e tudo isso acaba finalmente em um impulso de vigança. Sua forma mais suave é a irritação; a mais extrema é a ira. Ela levanta facilmente a voz e recorre a ironia, transformando esposo e esposa em pessoas mau-humoradas, tristes, etc. Ua das prioridades absolutas na relação conjugal é expressar mutuamente os sentimentos. Quando esposo e esposa sentem-se feridos, experimentam naturalmente a ira, e um dos dois ofendidos deve se manifestar o mais rapidamente possível, demonstrando que está dolorido, porque se o rancor for guardado no coração, lentamente vai se transofrmando em veneno, que irá destruir o relacionamento dos dois, e com todos que estiverem a seu redor, filhos por exemplo.
Um casal feliz tem que ser a três: homem, mulher e Cristo.
Experimente, todas as vezes que se sentir ofendido, em vez de manipular a ofensa em rancor e o amor em ódio, reze, ore, pergunte: “Se Jesus estivesse em meu lugar, como ele agiria? Com certeza iria olhar com amor e compreensão…”
Se a ira, o mau-humor, a indiferença, o desamor forem reprimidos avançam até o mais profundo do nosso ser, tecendo a fantasia da vingança, não dormimos bem, o funcionamento do aparelho digestivo fica perturbado. Aqui só existe um remédio: o diálogo. Isso irá proorcionar aos dois um grande alívio.
Em uma relação conjugal, os esposos devem ajudar-se mutuamente a superar as desilusões da vida, porque cada um tem o direito de expressar toda a verdade e de ser ouvido e compreendido. Só assim vale a pena aventurar-se no compromisso conjugal para saborear, em comum união, tudo que de grandioso a vida nos proporciona.
Fonte: Livro O casamento feliz. Pe. Ignácio Larrañaga.

abril 27, 2009 at 8:28 pm 2 comentários


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